E vamos lá continuar com a nossa viagem! Os detalhes do roteiro e preparativos, bem como nossas hospedagens e meios de transporte, estão aqui. Todas as nossas aventuras no Uruguai estão no segundo post, aqui. E agora seguimos viagem rumo a Gramado… com a nossa tradicional fotinho a 4.
Na verdade já conhecíamos a cidade, fomos para lá em julho de 2010, com Malinha #1 bebezinha. Pegamos muito frio e chuva, e confesso que a minha memória dessa viagem é meio enevoada – provavelmente porque não dormia direito há 6 meses, e também porque meu foco era sempre deixar minha filha confortável. Ficamos hospedados em Gramado mesmo, numa pousada bem mais ou menos, que não tinha boa calefação e exigia muita coragem na hora de tomar banho no banheiro congelante. Mas dessa vez, com os dois malinhas já grandinhos, queríamos aproveitar muito mais os passeios e tínhamos certeza que iriam curtir o clima de Natal mesmo já tendo passado o Natal. E curtiram mesmo! Vamos então continuar na nossa viagem…
Dia 10 (7 de jan) – Adoramos a viagem até o Uruguai, mas não nego que ficamos muito felizes de voltar ao Brasil e à nossa comida. Malinha #2 era o mais feliz, depois de ter passado um pouco de fome na semana anterior. Após um café da manhã delicioso – o que também foi um refresco depois de tantos dias de café sem graça – fizemos check out no hotel em Porto Alegre e embarcamos rumo a Gramado, seguindo as instruções do Waze. Estranhamos um pouco o caminho que ele nos indicou, mas depois tivemos a informação que o caminho principal estava em obras, e por isso fomos pela chamada Rota Romântica – uma estradinha cheia de curvas que passa em várias cidadezinhas com cara de Alemanha. É um caminho lindo mas bem demorado, e foi uma pena que o tempo estivesse tão ruim, estava chovendo e com neblina em alguns trechos. Finalmente chegamos em Gramado por volta das 11 da manhã, debaixo de chuva – o que não foi um começo muito promissor.
Atravessamos a cidade e fomos direto para o Mundo a Vapor, que era caminho do nosso hotel em Canela. Como era cedo ainda resolvemos já começar passeando, além do que havia grande expectativa dos malinhas em ver o trem caído na porta.
Como esperado, adoraram. Andamos no trenzinho que passeia lá dentro, vimos a fábrica de papel, a maria fumaça, o barco a vapor e tudo o mais. Algumas coisas eram complexas demais para os malinhas, mas o ambiente meio escuro e as fábricas em miniatura foram o suficiente para eles se empolgarem, ainda mais depois de terem passado praticamente um dia e meio presos no carro. É uma ótima opção para dias chuvosos, pois é totalmente coberto. De lá seguimos para Canela, para deixarmos as malas no hotel e almoçar.
Queríamos ir almoçar a pé mas nessa hora a chuva estava muito forte e acabamos indo de carro mesmo. Encontramos um restaurante delicioso a poucas quadras do hotel – apesar que restaurante delicioso nessa região é redundância, todos são deliciosos, ainda mais com a saudade toda que estávamos de comida com gosto de casa.
Após o almoço pegamos o sentido de Gramado novamente e paramos no Reino do Chocolate, uma espécie de parque temático da marca de chocolates Caracol – com uma lojinha no final do passeio, é claro. O tal parque temático conta a história do chocolate em etapas, desde os astecas e como eles consumiam o cacau, até como é fabricado o chocolate hoje em dia. Cada etapa fica numa sala, com bonecos (meio toscos, sou obrigada a dizer) representando uma cena. Ao final de todas as etapas há uma sala com estátuas feitas de chocolate, um café e um salão com coelhinhos e outros bichinhos para as pessoas tirarem fotos. Claro que paramos na lojinha e compramos uns chocolatinhos, né?
De lá fomos para o Museu do Automóvel (Hollywood Dreams Cars), também um espaço fechado, um prato cheio pra quem gosta de carros antigos, como o marido. Compramos o Passaporte Dreams, que dá direito a entrada em 5 lugares diferentes, pois compensa bem mais do que comprar para cada lugar individual.
Os malinhas gostaram bastante, mas quem gostou mais foi o marido, disso tenho certeza…
De lá seguimos para o Salão Super Carros, que era outro dos 5 lugares do tal passaporte que havíamos comprado. Esse lugar é meio caça-níquel, pois todas as “brincadeiras” disponíveis não estão inclusas no ingresso e têm que ser pagas à parte. Num dos brinquedos – que era derrubar uma pilha de copos – ganhamos ingressos para o cinema 9D (oi?), para um simulador, e não sei como, para tirar fotos dentro de uma Ferrari legítima (e para levar o cd com as fotos, mais R$ 20). Para os mais abonados (não o nosso caso), dá para comprar uma volta em um dos carros disponíveis pra isso – tem Mustang, Ferrari, Camaro… e uma porção de outros que nem sei porque não dou muita bola pra carro – por uma pequena fortuna.
Marido foi com Malinha #2 no cinema 9D (e saiu antes porque o pequeno ficou com medo) e foi no simulador com a Malinha #1 (que gostou). No geral se divertiram, embora eu tenha ficado um pouco entediada – acho que tem que ser um verdadeiro amante de carros pra se divertir ali.
Dali fomos para o hotel e depois jantar, torcendo para a chuva parar no dia seguinte…
Dia 11 (8 de jan) – Como o tempo amanheceu bem melhor, decidimos ir conhecer o Parque Terra Mágica Florybal (mais um parque temático patrocinado por uma fábrica de chocolate). É um parque enorme, que mistura um pouco de tudo: mitologia, santos católicos, orixás, animais e… dinossauros. É o samba do crioulo doido, mas super organizado e algumas réplicas são realmente impressionantes, principalmente as dos dinossauros.
Como atrações adicionais há um carro que circula pelo parque – o Dinomóvel -, o voo do pterodáctilo (pago à parte, a partir de 7 anos – foi uma grande frustração para Malinha #1 que não pôde ir), um parquinho de diversões (R$ 5 por brinquedo, todos muito sem graça por sinal), e o cinema 7D (R$ 20 adulto, R$ 10 criança).
Apesar da combinação toda de coisas ser meio esquisita, os malinhas gostaram bastante, o lugar é bem agradável e há uma lanchonete boa no meio do parque. Passamos boa parte da manhã lá, mas dá pra passar o dia facilmente (principalmente porque o valor do ingresso não é barato).
Ao final do passeio passa-se por uma mini fábrica de chocolate, e cada ingresso dá direito a dois chocolatinhos… hmmm essa parte foi ótima!
De lá, seguindo na mesma estrada, fomos para o Parques da Serra para pegar o bondinho da cachoeira do Caracol, que fica na estrada da Ferradura, a mesma do Parque Florybal. Tem um estacionamento bem grande e é tudo super organizado.
Compramos os nossos ingressos e já embarcamos, nos bondinhos cabem até 6 pessoas sentadas. A primeira parada é na Estação Animal, onde há uma trilhazinha pavimentada no meio das árvores, e o interessante é que essas árvores são todas identificadas. Ali também fica o Espaço das Esculturas – uma sala com esculturas de madeira em forma de animais que reproduzem os sons dos animais. Cada uma dessas esculturas possui uma peça solta que, passando-se em determinado ponto (nas costas, na cauda, na cabeça, dependendo do bicho) reproduz o som do animal. Os malinhas amaram, e vou dizer, nós adultos também, é muito interessante. O escultor era um senhor japonês já falecido.
Depois dali pegamos o bondinho novamente para descer mais um nível e parar na Estação Cascata, onde fica o melhor mirante para a cachoeira do Caracol. Logo na saída fica um fotógrafo engraçadinho que tira uma foto caríssima pra comprar depois (essa parte é meio chata), mas o visual é lindo. Sem dúvida esse é um passeio que vale a pena fazer, todos nós adoramos (mesmo eu que tenho medo de altura). No Parque do Caracol, cuja entrada é um pouquinho antes da entrada do Parques da Serra, há uma trilha, ou melhor, uma escadaria, que leva até bem pertinho da Cachoeira, mas nessa viagem não fomos até lá, achamos que seria cansativo demais para os malinhas.
Dali seguimos para Gramado para almoçar e seguir com a nossa programação de passeios, a próxima parada foi o Mini Mundo, um passeio obrigatório pra quem vai para Gramado. Eu particularmente acho esse lugar sensacional, com aquelas réplicas perfeitas de lugares reais. Os malinhas ficaram encantados com as miniaturas! Os pontos negativos desse passeio foram que estava muito cheio – os caminhos são estreitos e não precisa de muito pra encher e ficar ruim de andar e ver – , e começou a chuviscar… como é a céu aberto, não dá pra ficar se chove.
Depois desse dia intenso fomos descansar porque o dia seguinte seria mais intenso ainda…
Dia 12 (9 de jan) – Para esse dia compramos um passeio numa agência de turismo (indicada pelo hotel que estávamos) que incluía uma visita à vinícola Miolo e o passeio de maria-fumaça de Garibaldi a Bento Gonçalves. Na verdade queríamos só o trem, mas o preço de ida e volta era praticamente o mesmo preço do passeio todo, e teríamos que ir de carro até Garibaldi (na verdade, o passeio sai de Carlos Barbosa, Garibaldi é uma parada no meio do trajeto).
Já na primeira meia hora lembramos porque não gostamos de pacotes prontos: primeiro, o ônibus passou no hotel pouco depois das 7 da manhã e foi um sacrifício acordar os malinhas, além de não conseguirmos tomar café da manhã (que começava às 7). Segundo, entramos no ônibus e descobrimos que o passeio de trem seria a última coisa do dia, para tristeza dos malinhas (que perguntavam toda hora: agora vamos andar de trem?). Terceiro, nem bem o ônibus tinha saído já parou numa cidadezinha no caminho, num micro shopping de malhas – onde tudo era muito feio e/ou muito caro – e tivemos que descer todos do ônibus (e ainda não eram nem 8 da manhã).
Bom, depois dessa parada indesejável o trajeto foi seguir direto até a Miolo. O guia era bastante simpático e explicou bastante coisa sobre a origem da região dos vinhos, detalhes das imigrações italiana e alemã, alguma coisa sobre as principais vinícolas. A visita estava paga mas a degustação era à parte (não me lembro bem mas acho que pagamos 20 reais, incluindo suco de uva para os malinhas – essa mesma taxa dava direito a desconto na compra dos vinhos na loja).
O guia da visita era um mocinho bem simpático, e ao final havia a degustação, quando ele explicou as diferenças entre os vinhos (nos deram 3 ou 4 tipos diferentes para experimentar) e como saboreá-los (não sei se pode usar essa palavra pra vinho, me desculpem os entendidos). Nessa hora fiquei muito orgulhosa dos meus malinhas, que se comportaram exemplarmente mesmo no meio daquela mesa cheia de copos, e estarrecida com a falta de educação de algumas pessoas do grupo – que falavam ao mesmo tempo que o guia, não aguardavam a explicação para degustar, e ainda atrapalhavam quem queria ouvir. Detalhe que não havia nenhuma criança no meio dos mal educados.
Ao final da degustação podia-se ir até a lojinha (nós fomos) e havia um tempo para explorar o entorno, que é lindo, um parque verde enorme e do outro lado os vinhedos. Os malinhas puderam então correr um pouco soltos depois de tanto tempo presos no ônibus.
Depois voltamos ao ônibus e seguimos para Bento Gonçalves para almoçar. Novamente lembramos que não gostamos desse esquema excursão – o almoço era num desses restaurantes enormes, self-service, preparados para receber grande quantidade de pessoas. Não foi ruim, mas gostamos de escolher onde comer… o interessante é que estava havendo uma espécie de encontro de tradições gaúchas na cidade, e o restaurante estava cheio de gente vestida com aquelas roupas típicas, os homens de bombacha e as mulheres com aqueles vestidos compridos. Óbvio que Malinha #1 fez mil perguntas! Ela adorou os vestidões…
Após o almoço, de volta ao ônibus para mais uma parada: a loja da Tramontina, que fica na cidadezinha de Carlos Barbosa, assim como a fábrica e a estação de trem de onde saía a maria-fumaça. Nem preciso dizer que a essa altura os malinhas estavam bem cansados, e ir numa loja era a última coisa que queriam fazer, mas não tínhamos muita escolha.
Aliás, a loja é fantástica! Minha vontade era comprar tudo, o preço não é muito mais barato do que se encontra por aí mas havia muita coisa diferente, e ao final da compra rolava um desconto (por ser excursão). Compramos algumas coisinhas (lembrando que íamos voltar de avião, então não dava mesmo pra exagerar), e do outro lado da rua havia uma lojinha de queijos e frios sensacional, experimentamos uma porção de frios e queijos super diferentes. De volta ao ônibus, finalmente rumo à estação de trem!
O trajeto sai de Carlos Barbosa, pára em Garibaldi – onde está incluída uma tacinha de espumante para os adultos e suco de uva para as crianças – e segue para Bento Gonçalves, que é a parada final. Entre um ponto e outro há apresentações de canções típicas italianas (eram uns senhores fofíssimos e muito simpáticos) e umas encenações curtas de cenas típicas de imigrantes (com a pretensão de serem engraçadas – eu particularmente não achei muita graça, mas não sou parâmetro pois é difícil eu achar graça em standups e afins).
Malinha #2, que era o mais animado para o passeio de trem, estava tão cansado a essa altura que dormiu logo que sentamos, tadinho. Não viu a parada em Garibaldi, nem participou do nosso brinde… só foi despertar no fim do passeio, quase em Bento Gonçalves já. Depois dessa maratona, voltamos ao ônibus e seguimos de volta para o hotel, uma viagem de mais ou menos 2 horas. De longe foi o passeio mais cansativo…
Dia 13 (10 de jan) – Logo cedo fomos à Aldeia do Papai Noel, um parque bem grande com uma porção de atrações: a fábrica de brinquedos, a casa do Papai Noel (com o próprio), um mirante com vista para a serra, um pseudo-teleférico e um carrossel (pagos à parte). O lugar em si é bem legal para as crianças, mas achei meio exploração ter que pagar por algumas coisas lá dentro, e também não gostei da falta de simpatia de alguns funcionários. Os malinhas gostaram bastante, e passamos praticamente a manhã toda lá.
Fomos então almoçar na rua coberta e andar um pouco pelas ruas, todas lindamente enfeitadas com temas de Natal. Gramado é mesmo uma cidade linda – já tinha ficado com essa impressão na primeira vez – e nessa época do Natal Luz eles realmente capricham nos detalhes.
Na rua coberta havia um estande vendendo ingressos para os shows, e quando quase havíamos desistido de comprar por conta dos preços (qualquer um deles sairia por volta de R$ 500 para nós quatro), ganhamos um voucher que dava direito a desconto de 50% na parada de Natal! Aí não teve jeito… depois do almoço fomos até o ExpoGramado para comprar os ingressos. Lá havia também uma feirinha de artesanato e quando chegamos estava para começar uma peça de teatro de fantoches para as crianças. Durante esse período tem sempre programação por ali, dá pra se informar pelo site oficial do Natal Luz.
Dali fomos para o Museu de Cera Dreamland, um daqueles 5 parques que havíamos comprado ingresso no primeiro dia. O legal desse lugar é que eles renovam periodicamente as atrações, então havia coisas diferentes da primeira vez que fomos. A parte chata desse lugar é que querem vender fotos – então a toda hora tem alguém chamando pra ir lá fazer determinada pose (como no navio dos piratas) ou temos que esperar pra ver alguma coisa porque tem gente tirando foto. Depois seguimos para o Harley Motor Show, o quarto dos cinco parques, que é bem perto do Museu de Cera. Pra quem gosta de motos é o máximo, mas pra quem não liga muito… é um lugar meio escuro, com um bar no meio, bem estilo americano de ser. Os malinhas ficaram correndo pra lá e pra cá, querendo tirar foto com as motos (não se pode tocar em nenhuma delas).
Dali fomos para o hotel descansar e poder ir ao show à noite (começava às 19h30). Malinhas estavam super ansiosos, e confesso que eu também estava curiosa pra saber se era tão grandioso quanto falavam.
A parada de Natal acontece sempre no ExpoGramado, que é meio fora de mão, então saímos cedo e sem jantar. O estacionamento é grande (e pago) e apesar da fila foi bem tranquilo parar. Marido foi comprar uns lanchinhos e pipoca enquanto eu me acomodava com os malinhas. Não há lugares marcados, e sim uma separação entre início, meio e final – nossos lugares eram no início da parada (os mais caros são os do meio), e o tema desse ano era o aniversário de 30 anos do Natal Luz. Gente, foi muito lindo! Valeu cada centavo, e os malinhas ficaram encantados, nem sentiram que o show todo leva 1h30! Marido e eu ficamos bobos com a delicadeza dos detalhes, a organização toda, o capricho dos carros e das fantasias. O tema passeou entre as 3 décadas, mostrando tudo de típico de cada uma, enquanto um narrador vai costurando a história.
No finzinho entra o Papai Noel de trenó (segundo Malinha #1, esse sim o Papai Noel de verdade), e quando acabou, uma chuva de neve de sabão… lindo demais, muito emocionante mesmo. Foi pra fechar a viagem com chave de ouro!
Saímos dali e rodamos um pouco pela cidade à noite para ver os enfeites todos iluminados, aproveitando o clima super natalino que estávamos impregnados…
Dia 14 (11 de jan) – Último dia de passeios! Fomos ao último dos 5 parques do Passaporte Dreams, o Vale dos Dinossauros.
É pequeno se comparado ao Parque Florybal (que é bem próximo), mas vale pelas réplicas de dinossauros que rugem (dinossauro rugia?? não sei se é esse o verbo!) quando a gente passa perto deles. Nem preciso dizer que os malinhas adoraram. Tentaram fazer um clima do filme Jurassic Park, com uma réplica gigante de um tiranossauro rex que dá pra ver de fora, o jipe virado, uma caixa de metal gigante que faz barulho e balança como se tivesse um dinossauro dentro… divertido na medida certa para não dar medo nos menorzinhos.
De lá fomos para Gramado e entramos no Mundo Encantado, outro lugar de miniaturas que tem uma história interessante – começou com cenários de Belém e Jerusalém feitos para o Natal. É bem menos grandioso (com o perdão do trocadilho) que o Mini Mundo, mas o legal é que dá pra ver a riqueza dos detalhes bem de pertinho.
Fomos então almoçar um galeto maravilhoso (marido e eu saímos rolando depois de tanta comida!), e fomos ao Museu Medieval, um lugarzinho também bem interessante.
O proprietário em pessoa construiu a casinha em forma de castelo, e além da coleção de artigos em exposição, vive de pesquisar e vender brasões de família. Mandamos fazer um brasão metade da minha família, metade da família do marido, que mandamos enquadrar e hoje está na nossa sala. E esse foi o último passeio. Fomos para o hotel fazer as malas e nos preparar para a volta no dia seguinte.
Dia 15 (12 de jan) – Fizemos check out no hotel e seguimos para Porto Alegre, onde devolvemos o carro no aeroporto e pegamos o avião de volta para casa.
Dicas & Conclusões:
👉 Gramado e Canela são um super passeio para crianças. Tem montes de coisas pra fazer, e como é tudo bem pertinho dá pra combinar várias atrações no mesmo dia. Se fosse fazer de novo acho que diminuiria um pouco de tempo lá – nos últimos dois dias os malinhas não paravam de perguntar quando iríamos voltar pra casa – mas isso porque emendamos uma viagem na outra, e estavam todos com saudades de casa.
👉 Prepare o bolso. Tivemos sorte que nosso caçula, com 3 anos, não pagava na maioria dos lugares, mas ainda assim a média das entradas é R$ 25 por adulto. Repita isso por 3 ou 4 lugares por dia e o custo não fica pouco.
👉 Como as duas vezes em que estivemos lá eram temporada – a primeira no inverno, e agora na época do Natal Luz – nos sentimos um pouco explorados. Certeza que os preços ficam bem mais salgados, e qualquer coisa que se faça é pago, tudo bem turístico mesmo.
👉 A comida é boa demais. Se for pra lá prepare-se para trazer uns quilinhos a mais na bagagem. O que passamos fome em Punta recuperamos com acréscimo em Gramado. Não fomos em nenhum café colonial, bem típico ali, porque o café da manhã no nosso hotel era excelente, mas era um monte de chocolate todos os dias.
👉 Ainda faltaram lugares pra ir – o Parque da Ferradura, o Parque do Caracol, o Snowland, o zoológico… Tudo depende da disposição da família e da idade das crianças. O Snowland, por exemplo, além de caro achamos que nossos malinhas eram muito pequenos pra aproveitar. E eu particularmente acho meio bizarro esses lugares que simulam neve, principalmente no verão, mas isso vai de gosto mesmo. Não fomos aos parques porque queríamos passeios mais urbanos, mas também vai de gosto e disposição.
👉 Comprovamos que passeio pré-programado estilo excursão não é muito a nossa cara. Valeu o passeio mais longo mas foi bem cansativo, e nos irritou bastante a falta de educação de algumas pessoas – um risco quando se viaja em grupo. Gostamos de impor nosso próprio ritmo e não dá pra fazer isso em excursão.
👉 O passeio de trem é bem legal e valeu a pena esperar por ele. Já fizemos vários passeios de trem – São Lourenço (MG), Guararema (SP), Morretes (PR), Tiradentes (MG) – e esse sem dúvida foi um dos melhores. O trajeto é curto, as atrações no meio da viagem não são cansativas, o caminho em si é bem bonito, passando pelas cidades. Uma pena que é tão difícil comprar só o passeio sem pacote. Temos um post com uma classificação de passeios de trem aqui: 6 incríveis passeios de trem no Brasil
Sites úteis para consulta:
Página oficial do Natal Luz – Natal Luz de Gramado
Site da cidade de Gramado – www.gramado.com.br
Página de turismo em Canela
Bondinho da cachoeira do Caracol – Parques da Serra
Passeio de trem em Bento Gonçalves – Maria-Fumaca
Passaporte Dreams (dá direito a entrada em 5 parques):
Outros posts dessa viagem:
Uruguai e Gramado a 4 – Roteiro e Preparativos
Uruguai com 2 malinhas – Punta del Este e arredores
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Respostas de 2
Vou com o meu malinha também de 3 anos agora em dezembro de 2018. Pergunta que não quer calar. É facil comer feijão preto por lá? Meu malinha AMA feijão preto e não abre mão em nenhuma refeição. Vou passar aperto ou é facil?
Monique! Sério que tem que ser em todas as refeições??? Gramado e Canela têm muitas opções de restaurantes, tenho certeza que vc vai achar feijão fácil. O meu malinha facilitava um pouco porque come macarrão também, que tem em todo lugar. Boa viagem e boa sorte! Vcs vão adorar a região, tenho certeza!