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Roteiro por Guarda do Embaú e arredores com crianças

Conteúdo atualizado em 10 de janeiro de 2023

Contei bastante dessa viagem na nossa página do Facebook, mas agora está tudo aqui, bem explicadinho como sempre! Foi uma viagem deliciosa – minha malinha mais velha, sempre tão cheia de vida, nos dizia todos os dias: “quero morar aqui!!!” – de onde concluo que acertamos na escolha!

Como todas as nossas viagens, e especialmente essas mais longas, planejamos com bastante antecedência – em meados de setembro começamos a considerar os lugares que pudéssemos ir de carro, pois o orçamento de viagem desse ano estava (bem) mais reduzido que ano passado (quando fizemos aquela viagem mais longa de todas), ainda mais que seríamos 5 dessa vez e Malinha #3 já tem 13 anos e paga passagem aérea de adulto.

Entre as possibilidades, cogitamos Búzios, Cabo Frio, Ilha do Mel… no final optamos por Guarda do Embaú, em Santa Catarina, que em muitas classificações é considerada uma das 10 praias mais bonitas do Brasil. Há alguns anos, uma amiga nossa havia nos contado que costumava ir pra lá todo verão com a família, que era ótimo, muito tranquilo e gostoso. Perguntei a ela onde ela costumava se hospedar e fizemos nossas cotações – ao final, embora o preço estivesse bom, não conseguimos vaga na pousada que ela recomendou, mas nos indicaram outra nas proximidades, com infraestrutura e preço bem parecidos, a Villa Embaú Chalés. Os chalés foram reformados e são bem confortáveis, ficam a 2 quarteirões do centrinho e 3 do acesso à praia, e a Cristine – a dona – um amor de pessoa.

Pagamos o valor de uma semana de hospedagem, incluindo o reveillón, em 2 vezes – uma parte quando fizemos as reservas, no final de setembro, e o restante direto no local, durante nossa hospedagem. Como esse foi o maior custo da viagem, foi uma grande vantagem fazer a reserva com antecedência.

Agora segue nosso roteiro dia a dia.

Dia 1 – de São José dos Campos a Curitiba

Como nossa reserva em Guarda começaria apenas no dia 27, decidimos ir um dia antes e pernoitar em Curitiba, pra não ser muito cansativo – afinal seriam cerca de 820 km, mais de 10 horas de viagem, se fôssemos direto. Através do programa de fidelidade do nosso cartão de crédito, conseguimos uma diária numa pousadinha simples nos arredores de Curitiba, sem pagar nada. Saímos de casa por volta das 9h30 da manhã, almoçamos no caminho, chegamos em Curitiba umas 4 da tarde.

O caminho foi tranquilo, um pouco de trânsito somente na serra do Cafezal, que ainda tem alguns pontos em obras de duplicação e por causa da quantidade de caminhões que circulam por ali. A pousadinha que ficamos era bem simples mas com uma área verde grande, onde os malinhas puderam correr um pouco depois de tantas horas presos no carro. Jantamos uma pizza à noite, e fomos dormir pra sair logo cedo no dia seguinte.

Dia 2 – chegada em Guarda do Embaú

Deixamos Curitiba antes das 9 da manhã rumo ao sul – seriam mais 320 km até o nosso destino. Para nosso alívio, o trânsito estava tranquilo, somente na altura de Balneário Camboriú o negócio travou um pouco. Chegamos no chalé à 1h30 da tarde, com muita fome! Estava beeem quente e abafado, tiramos as malas do carro, colocamos chinelo e fomos almoçar num dos restaurantes da vilinha (não são muitos, vale dizer). De lá conseguíamos ver o rio da Madre e o mar ao fundo, muito gostoso.

Quando acabamos de almoçar vimos que muita gente estava voltando, com medo da chuva que estava armando. Assim que chegamos no chalé caiu uma chuvona! Tiramos então o final de tarde e a noite para descansar da viagem.

Dia 3 – Guarda do Embaú

Finalmente praia!! Depois do café da manhã (delicioso, por sinal) lá fomos nós rumo ao mar. Malinhas já estavam pra lá de ansiosos depois de 2 dias de espera. O interessante da Guarda é que, para chegar à praia propriamente dita, é necessário atravessar o rio da Madre, que faz uma curva e desemboca no mar naquele ponto. Há vários barquinhos que fazem a travessia do rio pra quem não quiser se molhar (estavam cobrando R$ 3 por pessoa), mas nós (e a grande maioria das pessoas, de todas as idades e tamanhos) atravessamos a pé todos os dias. Por causa do grande número de pessoas, havia sempre um salva-vidas de prontidão para indicar o trecho mais raso, e ajudar quem precisasse.

Não usamos o barco nenhum dia – Malinha #2 ia de cavalinho no pai ou no meu colo (normalmente no meio do rio não dava pé pra ele), Malinha #1 remando na prancha que levamos, e distribuíamos as tralhas de praia (cadeiras, guarda-sol, mochila, brinquedos, bolsa térmica) entre nós, eu, marido e Malinha #3 (que já me passou na altura há algum tempo), às vezes sendo necessário fazer 2 viagens (marido levava as crianças e a mochila, depois voltava pra me buscar e levar o resto das coisas). Mas depois de tudo isso… que delícia de lugar! O rio forma algumas piscinas na areia, bem rasinhas, perfeitas pra muita brincadeira.

Nesse primeiro dia ficamos próximos de onde o rio encontra o mar, onde era um pouco mais fundo. Malinha #1 não quis largar da prancha, só queria saber de remar e atravessar o rio até o outro lado – deu até desentendimento com o irmão mais velho, que queria a prancha pra ir no mar. Só sei que ela ficou tanto tempo de bruços que, apesar do tempo nublado e de todo o protetor solar que passei nela, ela queimou toda a parte de trás das pernas, a nuca e atrás das orelhinhas… tadinha, passou 2 dias vermelha e reclamando, e eu morrendo de remorso!

O inconveniente de onde ficamos foi a maré, que começou a subir, subir, alagando onde estávamos… e tivemos que mudar de lugar várias vezes. Mas os malinhas se divertiram tanto, que não paravam de dizer: mamãe, adorei esse lugar, quero morar aqui pra sempre!!

Depois de muitas horas de brincadeiras, fomos embora pra jantar e descansar.

Dia 4 – Trilha da Pedra do Urubu e Guarda do Embaú

Marido atleta, como de costume, saiu logo cedo para correr e explorar os arredores. Foi até a beira do rio e, ao invés de atravessá-lo, pegou uma trilhazinha rente ao morro que leva até uma outra praia, a Prainha.

No dia anterior vimos várias pessoas na trilha, e marido foi ver qual a dificuldade e se valia a pena levar a galera toda pra lá (concluiu que seria um pouco difícil para os malinhas, pois a trilha é um sobe e desce no morro, e que quando a maré sobe a faixa de areia fica muito estreita).

Pra não perder a viagem, e como estava no caminho, seguiu a trilha até a pedra do Urubu, pico super famoso por ali, de onde se tem uma vista fantástica das praias. Lá da praia é possível ver o morro e as pessoinhas lá no alto… Se estivéssemos só marido e eu talvez eu tivesse arriscado, mas com os malinhas não dava pra subir, há vários trechos bem íngremes, no meio das pedras.

Quando ele voltou, decidimos então que iríamos atravessar o rio de novo, mas andar um pouquinho mais e ficar mais próximo ao mar. De manhã, com a maré baixa, o mar formou uma piscina rasinha onde os malinhas ficavam longe das ondas e se divertiram muito… fizeram amigos (a praia estava lotada de gente), caçaram caranguejos e siris (tinha um monte), brincaram na areia…

O dia começou nublado mas mais tarde o sol saiu, e tive que proteger muito minha malinha branquinha que se queimou no dia anterior. Como estávamos mais perto das barraquinhas de comida, enganamos a fome com pastel, milho e biscoito, e ficamos até quase 5 da tarde. Nessa hora a maré já tinha subido e o mar se misturado com a piscina, mas ainda assim deu pra brincar muito.

Uma curiosidade sobre as barraquinhas de praia: elas fazem um revezamento de local diariamente, para que ninguém seja prejudicado ou privilegiado por causa da localização. Adorei! Achei de um espírito de comunidade raro de se ver!

Quando saímos para jantar, aproveitamos para comprar um chapeuzinho que protegesse melhor nossa Malinha queimada – nas fotos a partir daqui, quando virem um chapéu azul de pescador, é ela!

Dia 5 – Praia da Pinheira

Esse dia amanheceu com tempo fechado e chuva, então resolvemos pegar o carro e ir até a praia da Pinheira, ali pertinho (saindo da Guarda, só seguir um pouco mais à frente na estradinha de paralelepípedos). Pinheira parece uma vila bem maior que Guarda do Embaú, com mais estrutura – menos concentrada em 2 ruas, mais restaurantes, lojas, supermercados… – seguimos as placas para a praia de Cima, como haviam nos recomendado.

É uma praia bem família, com poucas ondas, algumas barraquinhas de comida, e estava lotada. Quando chegamos havia parado de chover, mas o tempo ainda estava bem fechado. Os malinhas se divertiram na areia e pulando as ondinhas, mas não quiseram se molhar muito.

Ficamos lá por um tempo, mas quando começou a chuviscar mais forte e bateu a fome em todo mundo, resolvemos ir embora. Depois do almoço, e de um banho gostoso, malinhas estavam bem cansados e achamos por bem deixá-los descansar um pouco… mas marido, que tem faniquito e havia ouvido falar da trilha que levava até Pinheira, cortando as montanhas, se preparou e foi.

Essa é uma trilha bem mais longa, que passa pelo vale da Utopia – um lugar cheio de histórias, com vista para a praia do Maço, onde há um camping clandestino e o bar de um cara que vive lá isolado há muitos anos (mais detalhes da história do lugar aqui). Segundo os entendidos, deveria ser uma trilha de 1h30, mas no meio do caminho caiu uma tempestade… e marido foi pela trilha mas voltou pela estrada, com medo dos relâmpagos. Chegou encharcado mas feliz da vida! (e eu estava super preocupada com ele, sozinho no meio daquela chuvarada… foi um alívio quando ele finalmente chegou!)

Dia 6 – Guarda do Embaú

Último dia do ano! A vila estava bombando de tão lotada – muita gente dos arredores foi pra Guarda passar o dia (engraçado é ver os preços dos estacionamentos variarem de acordo com dia e horário – nesse dia começaram custando R$ 25, mas 3 dias antes, quando chegamos à tarde, estavam R$ 10). Pra nossa sorte, podíamos ir a pé…

Confesso que foi meio tenso atravessar o rio naquela manhã. Por conta da chuva no dia anterior, o rio da Madre estava bem alto e com certa correnteza. Junte a isso carregar 2 crianças, 2 cadeiras, guarda-sol, sacola de brinquedos, prancha, mochila e bolsa térmica com cerveja. Mas conseguimos e ficamos numa grande piscina formada pelo rio cheio.

Nesse dia os malinhas brincaram mais que nunca – o tempo estava bom, não muito sol nem nublado o tempo todo, a altura da água perfeita (podia-se ir até o meio da piscina com água pelo tornozelo), e alugamos um stand up pra brincar (todos se aventuraram, até eu).

À noite fomos jantar e brindar o ano novo – ao contrário de outros lugares que já passamos o reveillón, na Guarda não precisamos reservar nada com antecedência, quase todos os restaurantes estavam abertos normalmente. Jantamos, colocamos os malinhas para dormir, e marido e eu abrimos um espumante à meia-noite… lá se vão 6 anos que comemoramos assim!


Dia 7 – Praia da Gamboa

2017 começou super ensolarado pra nós! Resolvemos pegar o carro e ir até a praia da Gamboa – volta-se até a BR, passando o pedágio há uma placa indicativa para Paulo Lopes. Depois de um trechinho asfaltado, a estrada continua de terra. Gamboa na verdade pertence ao município de Garopaba (dá pra chegar lá por essa via também).

O caminho é lindo, passando por várias fazendas, lagoas, plantações, e do alto do morro dá pra ter uma vista sensacional dos arredores. Chegar na praia em si foi meio confuso, pois ao final da estrada chega-se em Gamboa e o caminho até o mar não é bem sinalizado. Mas conseguimos estacionar e nos instalar na praia.

É uma praia não muito longa, e com ondas fortes – e por isso mesmo os malinhas não se entusiasmaram muito, acostumados que estavam à tranquilidade da Guarda. Havia muitas famílias e muita gente com prancha, mas ainda assim nenhum de nós se aventurou muito.

Os malinhas brincaram bastante na areia, cataram muitas conchinhas (ali tem um monte), mas chegou uma hora que pediram pra “ir no riozinho”.

Levantamos acampamento então e voltamos para Guarda, onde almoçamos, e no final da tarde seguimos para o “riozinho”.

O engraçado é que fomos pra lá no horário do rush da volta – pensem numa multidão de gente atravessando o tal do rio. Na foto dá pra ter uma ideia, mas deu até medo de dar trombada em alguém, tamanho o número de pessoas ali. O pobre do salva-vidas tinha que ter olhos nas costas pra dar conta de todo mundo, ainda mais porque o rio estava alto.

Mas valeu a pena porque os malinhas se divertiram muito. Paulo Zulu também deu o ar da graça por ali – o vimos de longe, algumas pessoas pedindo pra tirar fotos (pra quem não sabe, ele mora e tem uma pousada ali, mas não cheguei a ver exatamente onde fica). Ficamos quase até ficar escuro e os próprios malinhas pedirem pra voltar, porque começou a dar frio. Foi ótimo porque foi nossa despedida daquele lugar, no outro dia – nosso último – iríamos até Garopaba.

À noite havia música ao vivo no meio da vilinha, bem animada por sinal.

Ficamos por ali curtindo um pouco mas estávamos todos bem cansados, seguimos pra pousada dormir e descansar para aproveitar o dia seguinte.

Dia 8 – Garopaba e Siriú

Outro dia muito quente e ensolarado! Pegamos o mesmo caminho do dia anterior, mas logo no início da estrada de terra há uma bifurcação, e seguimos a indicação para Siriú/Garopaba. Apesar da chuva dos últimos dias, a estrada estava boa – são cerca de 15 km até Siriú, e mais um pouco de estrada de asfalto até Garopaba. A estrada atravessa o morro e a vista é ainda mais linda que a do caminho para Gamboa.

Passamos pelas dunas de Siriú e seguimos até Garopaba, que é uma cidade bem mais badaladinha e com muito mais estrutura que as praias que havíamos ido. Cheia de casas lindas (nos lembrou um pouco Punta del Este e suas casas-ostentação) e restaurantes convidativos na orla, mais uma parte antiga bem simpática. A praia estava muito cheia, e como já era hora do almoço e havíamos rodado bastante de carro, paramos num dos restaurantes para almoçar.

Marido ex-surfista queria porque queria ir até a praia da Silveira – point de surfistas – mas acabamos errando o caminho e seguimos até a praia da Ferrugem. Como estava super lotado, não conseguimos lugar para estacionar e a essa altura todos já estavam cansados de tanto tempo no carro… por isso voltamos e paramos num dos locais de dunas, em Siriú, para fazer sandboard.

Malinhas simplesmente amaram! Até o menor, sempre mais medroso, se empolgou quando percebeu que era legal. O local onde paramos tinha estacionamento livre, aluguel das pranchas e um quiosque equipado com banheiros e chuveiros – porque depois de tanta areia é impossível não precisar de uma ducha!

Alugamos 2 pranchas, uma para ir sentado e outra para ir em pé. Subimos as escadas – subir era sempre a parte mais difícil – e a sensação que se tem é estar num deserto nas alturas, só areia por todos os lados. Pra quem já foi ao nordeste e fez algum passeio de bugue sabe do que estou falando. Só sei que as crianças se divertiram até, Malinha #1 que ficou repetindo que não ia descer em pé até brigou porque descobriu que é meio como andar de skate e só queria a prancha pra ela. Publiquei no nosso instagram @mochilasemalinhas vários dos filminhos que fiz lá.

Mas o negócio é cansativo pra caramba e estava um calor tremendo, depois de algum tempo estávamos todos exaustos e descemos para as duchas e tomar uma água de coco. Super recomendo esse passeio, é um negócio diferente de praia, e vale a pena pelo preço que cobram (R$ 20 o aluguel da prancha, sem limite de tempo).

E depois de tudo isso, ainda paramos na praia do Siriú, que era praticamente nosso caminho de volta. Também é uma praia bem família, com muitos argentinos e uruguaios, com ondas mas bem suaves. Marido aproveitou e ensinou uns macetes de surfe para Malinha #1, que amou e se divertiu de montão indo e voltando com as ondas (também tem um vídeo fofo dela vindo de prancha com a onda e rindo muito no nosso instagram). Malinha #2 também adorou ficar correndo das ondas… foi uma ótima despedida de viagem.

A parte chata foi a volta: pegamos um trânsito surreal na BR, a uns 4 ou 5 km da entrada para a Guarda, e o que teria levado meia hora acabou levando 1h30. O bom é que os malinhas estavam tão cansados que dormiram e nem sentiram a demora…

Dia 9 – volta para casa

Fizemos nosso checkout depois do café e deixamos a pousada por volta das 9h30. Ao contrário da ida, na volta resolvemos voltar de uma vez e encarar pelo menos 10h de viagem. Achamos que por ser um dia de semana normal não haveria trânsito… mas na altura de Itapema estava tudo parado e levamos quase 2 horas pra andar 20 km! Passando esse trecho estava bem tranquilo – paramos para comer e comprar umas coisinhas para beliscar no carro e seguimos bem. Passando Curitiba, na serra do Cafezal, novamente pegamos um pouco de trânsito por causa das obras e dos caminhões, andando devagar mas andando. Depois dali fomos bem – graças ao Rodoanel agora nem precisamos passar por São Paulo, da Regis Bittencourt saímos direto para a Dutra ou Ayrton Senna.

Fizemos a viagem de volta em 13 horas e, como sempre digo para o marido, nossos malinhas são sensacionais. Conseguem se entreter por várias horas com DVD, tablet, brinquedos, comida, sono, celular… vou alternando conforme percebo que estão ficando irritados, mas reclamar de verdade só reclamaram quando estávamos quase em casa – e isso porque estavam com fome.



Resumão:

Destino – Guarda do Embaú (SC) – que pertence ao município de Palhoça – e arredores

Sites úteis:

www.guardadoembau.com.br

www.guiadepraias.com.br/destino.php?id=30

www.vamosguarda.com/pt/conheca-guarda-embau/vale-utopia-praia-maco-guarda-embau.html

www.vamospinheira.com/pt/conheca-praia-pinheira/vale-utopia-praia-maco-pinheira.html

www.feriasbrasil.com.br/sc/garopabaferrugem

Hospedagem – Villa Embaú Chalés (www.villaembauchales.com.br)

Excelente, do jeito que a gente gosta – sem luxos, mas com tudo que era preciso pra ficarmos confortáveis. Especialmente quando viajamos em 5, é complicado achar lugares que tenham quartos grandes o suficiente para caber os 5.

Wi-fi funcionava perfeitamente, camas, colchões e travesseiros ótimos, ar-condicionado bom. Nosso quarto tinha uma pequena cozinha, com pia, geladeira e fogão de 2 bocas, e uma varanda com varal de abrir (essencial pra tantos dias de praia). Durante a noite deixávamos o varal dentro do quarto, próximo ao ar condicionado, para secar as roupas (o tempo úmido não secava nada, e sempre havia o risco de chover durante a noite).

O café da manhã era excelente e super caprichado, e a Cris, que administra a pousada, uma simpatia que nos deu várias dicas valiosas de passeios.

O único senão da nossa hospedagem foi em relação à vaga para o carro. Como não havia lugar para todos na área comum da pousada, nos ofereceram guardar nosso carro numa casa em frente, dos mesmos donos. A questão é que lá haviam 4 cachorros – na hora não vimos nenhum problema – mas eles riscaram o parachoque do nosso carro, e só vimos quando retornamos. Sabendo disso, a Cris gentilmente se ofereceu para nos ressarcir o valor que gastarmos para arrumar o carro.

A outra pousada que haviam nos recomendado é a Morada Flor da Terra (www.moradaflordaterra.com.br), bem pertinho da que ficamos e custo/acomodações praticamente idênticos.

Preços (dez/2016)

Pousada – 7 noites de hospedagem (27/12 a 3/1), para 5 pessoas (2 adultos, 3 crianças de 13, 6 e 4 anos), com café da manhã, R$ 4800

Aluguel de guarda-sol – R$ 10 o dia todo

Aluguel de cadeiras de praia – R$ 7 o dia todo

Aluguel de prancha de surf – R$ 30 por hora ou R$ 50 o dia todo

Aluguel de prancha stand up – R$ 30 por hora

Aluguel de pranchas de sandboard – R$ 20, para o dia todo

Travessia do rio da Madre – R$ 3 por pessoa

Conclusões & Dicas

– Passeio delicioso, seja a 2 ou com crianças. Ficamos hospedados na Guarda, mas creio que qualquer um dos lugares que fomos – Pinheira, Siriú ou Garopaba – seria igualmente bom, só não sei quanto aos preços, seria preciso pesquisar.

– Guarda do Embaú, por causa da travessia do rio, exige um certo espírito de aventura, pois não é muito fácil atravessar com crianças e todas as tralhas de praia. A não ser, é claro, que se atravesse de barquinho. E ainda assim tem que andar um pouco até chegar no mar.

– Guarda é uma vila bem pequenininha mesmo, poucos restaurantes, poucas lojas, poucos estacionamentos, um supermercado e uma farmácia. Mesmo na praia as opções não são muitas. A grande maioria dos lugares aceita cartão, mas não há caixas eletrônicos – banco mesmo só em Palhoça ou Garopaba – portanto é bom levar uma certa quantidade de dinheiro vivo para as pequenas despesas.

– Ao contrário de outros lugares bem rústicos que já fomos – Itacaré (BA), Ilha Grande (RJ), por exemplo – em todas as praias que fomos ficamos impressionados com a mentalidade de preservação, pouco ou nada de lixo nas ruas ou praias.

– Não achamos os preços abusivos, nem de hospedagem, nem alimentação, apesar da época do ano. Talvez porque nossos últimos passeios tenham sido tão caros (Punta del Este, Ilha Grande), acabamos achando tudo com preço justo. Até mesmo no quiosque das dunas de Siriú, um lugar isolado, os preços eram normais (tipo um coco, R$ 7). Acredito que fora de temporada seja uma viagem bem econômica até.

– É uma viagem longa de carro, a partir de São Paulo. Passando Florianópolis, ainda são mais 50 km até Guarda, quase 100 km até Garopaba. Uma opção bacana pode ser ir de avião até Floripa e alugar um carro.

– Pra quem gosta, é uma região com muitas trilhas, basta se informar.

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Somos uma família de 4: eu, Cíntia, engenheira de formação mas que sempre gostei de escrever e viajar; marido, que me acompanha nas viagens desde 2009; e nossos dois malinhas, Letícia e Felipe, atualmente com 14 e 11 anos, que carregamos por todos os lugares desde que ainda estavam na minha barriga.

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4 respostas

  1. Era pra gente ter conhecido Guarda do Embaú esse ano, mas a pandemia não deixou 🙁 agora vendo suas fotos e lendo seu texto fiquei com muita vontade de ir! Que lugar lindo!

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