Este deveria ser um post praticamente só com fotos, de tão lindas que ficaram! Aproveitamos um dos vários feriados do mês de abril para ir até o Lavandário, encravado no meio das montanhas da serra Cunha-Parati.
Cunha é uma cidadezinha estilo Campos do Jordão, bem menor e menos badalada mas que também tem seu charme. Marido já fez vários passeios de bicicleta naquelas redondezas, mas nós todos juntos só havíamos ido uma única vez há uns 4 anos, quando almoçamos num restaurante bem no meio do mato e passeamos rapidamente pelo centrinho. A cidadezinha é famosa pela cerâmica produzida nos vários ateliês espalhados por todo canto. Há também vários hotéis-fazenda nos arredores pra quem quiser se hospedar por ali (Cunha fica a cerca de 50 km de Guaratinguetá, através de estrada mão dupla e bem sinuosa – recomendo ir de dia para apreciar a vista, que é linda).
Havíamos visto no Globo Rural (link do programa no final desse post) a história do lavandário: uma publicitária paulistana, que comprou um sítio no meio da serra e começou a cultivar as lavandas, extraindo os óleos para confecção dos mais diversos produtos – xampus, hidratantes, colônias. O clima da região é bem parecido com o de Provence, na França, lugar super conhecido pelas plantações de lavanda.
Partimos num sábado após o almoço – de casa até Guaratinguetá quase uma hora, e de lá a Cunha mais uns 45-50 minutos subindo a serra. Para chegar ao lavandário é preciso passar a entrada da cidade e continuar na estrada por mais 8 quilômetros.
Para entrar no sítio paga-se R$ 10 por pessoa (crianças não pagam) e é possível entrar com o carro (aviso aos nervosos e donos de carros pouco potentes: a subida até o estacionamento é super íngreme – malinhas adoraram, eu quase infartei – e o estacionamento é bem justo). Mas chegando lá a vista compensa e muito: do alto é possível ver as plantações por todos os lados, rodeadas pelas montanhas. O lugar oferece massagens (que precisam ser agendadas com antecedência), vivência no cultivo de lavandas, e outras coisas que podem ser encontradas no site, mas é legal somente chegar lá e apreciar o visual. Há uma lojinha com café, onde pode-se experimentar chás aromatizados com lavanda (tomamos o branco, delicioso!), e uma porção de produtos à venda: sachês, hidratantes, creme para as mãos, etc – nada muito barato, mas há amostras de quase tudo para experimentar.
Chegamos lá por volta das 3 e pouco da tarde, estava sol e temperatura agradável. Mas assim que o sol começou a ir embora esfriou bastante, por sorte (e esperteza da mamãe aqui!) levamos casacos e conseguimos ficar apreciando o pôr do sol sem passar frio. E como somos uma família com rodinha nos pés, ao invés de ir para a casa seguimos pela serra até Parati para comer uma pizza no centro histórico… Em distância é perto (cerca de 38 km), mas a serrinha é pura curva e leva-se cerca de uma hora até lá (já havíamos feito esse trajeto de dia, quando voltamos de Ilha Grande – contei aqui-, e é um caminho lindo).
Em resumo: passeio gostoso, super diferente, perfeito para quem não tem preguiça de viajar de carro (e nem enjoa nas curvas), uma experiência de contemplar a natureza que os meus malinhas amaram, e a chance de tirar fotos lindas – e falando nisso, vamos a elas…
Links úteis:
Mais sobre o turismo em Cunha
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Entre Minas e São Paulo: o que fazer em Andradas e Espírito Santo do Pinhal
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Respostas de 4
Ahh eu tenho tanta vontade de conhecer o lavandário de Cunha! Nunca deu certo de ir, mas vou planejar no próximo mês. Adorei as dicas e as fotos 🙂
O lavandario fica perto de São luiz do Paraitinga?
Não. Pelo que vi ficam a cerca de 100 km um do outro – colocando no Google Maps dá para ver direitinho os caminhos e a distância.
Tenho muita vontade de conhecer o lavandário de Cunha… Que ideia de passeio gostosa! As paisagens são lindíssimas!!