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3 Museus de Paleontologia para visitar no interior de SP

Conteúdo atualizado em 25 de setembro de 2025

Quem nos acompanha por aqui sabe como gostamos de conhecer museus. Os preferidos são os de História Natural e Ciências (assuntos que mais interessam as nossas crianças desde pequenos) mas também não deixamos passar os museus de História e de Artes. E como o assunto dinossauro ainda não perdeu o posto de preferido do nosso caçula, perdemos as contas de quantos museus de paleontologia já visitamos.

Nas nossas andanças por aí descobrimos muitos museus interessantes! Recentemente (julho/2025) fizemos uma roadtrip de vários dias pelo interior de São Paulo e tivemos a oportunidade de conhecer mais alguns museus novos, em cidades bem longe da capital. E o que eles têm em comum? São todos gratuitos e têm acervos interessantíssimos!

Bora conhecer com a gente esses museus de paleontologia no interior de SP?

Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara (MAPA)

Vamos começar com esse museu encantador que fica em Araraquara, a cerca de 300 km da capital. O Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara é um centro de pesquisa e educação e fica localizado no centro da cidade, em um trecho conhecido como Bulevar dos Oitis.

Esse corredor verde onde fica o museu é formado por dez quarteirões com oitis dos dois lados e é uma atração turística na cidade, especialmente no quarteirão do casarão restaurado que abriga o MAPA.

Assim como em muitas outras cidades, o calçamento das ruas era feito com pedras retiradas de pedreiras – só que em Araraquara essa pedreira guardava resquícios fósseis em abundância, de modo que é possível se deparar com uma pegada ou sinalzinho de dinossauros em várias ruas. E na calçada quase em frente ao museu é possível ver isso de pertinho: no “museu a céu aberto”, uma explicação sobre como e quando foram encontrados os vestígios fósseis de Araraquara, além de uma descrição do que pode ser visto ali naquele calçamento. Nós brincamos de detetive e encontramos quase todos!

O museu em si não é muito grande: conta com uma grande sala com artefatos e explicações sobre arqueologia, uma outra sala dedicada à paleontologia e uma pequena área aberta onde também há rochas como as da calçada, cheias de marcas fósseis.

Na sala de paleontologia é mostrada a cronologia das descobertas fósseis na cidade e seu acervo é voltado para a coleção de icnofósseis (pegadas de dinossauros e mamíferos e traços de invertebrados) do Período Cretácio. Mas há também espécimes fósseis (originais e réplicas) de várias outras localidades e períodos geológicos.

O endereço completo, horários de funcionamento e outras informações podem ser encontradas aqui: Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara.

Museu de Paleontologia de Monte Alto

O segundo museu dessa lista fica em Monte Alto, uma cidadezinha de apenas 50 mil habitantes e distante 350 km da capital. O diferencial dessa cidade é estar localizada numa região repleta de sítios arqueológicos importantes, a Bacia Bauru – e um dos pontos de escavação deu origem ao Museu de Paleontologia de Monte Alto, na década de 90.

Batizado em homenagem ao Prof. Antonio Celso de Arruda Campos, que dedicou sua vida para as descobertas fósseis e tornou Monte Alto uma referência na área da Paleontologia, o museu hoje é uma instituição responsável por pesquisas importantes e que mantém parcerias com diversas universidades.

O acervo do museu tem mais de 1300 exemplares, inclusive os primeiros fósseis encontrados em Monte Alto, um grande dinossauro do grupo dos Titanossauros. A maioria do acervo é composta por fósseis do período Cretáceo Superior, a Era dos Dinossauros, incluindo ossos de dinossauros como o titanossauro, além de crocodilos, tartarugas e moluscos.

A área onde os animais são reproduzidos como imagens reais a partir dos fósseis é muito interessante, pois dá para ter ideia direitinho de como eles eram.

O único defeito do Museu de Paleontologia de Monte é ter horários bem restritos para visita – quando fomos, por ser férias de julho, estava abrindo somente durante a semana. Mas em compensação tivemos a sorte de topar com um estudante de paleontologia que estava trabalhando numa peça, que conversou conosco e contou um pouco sobre o seu trabalho.

O museu ocupa um dos prédios do Centro Cívico e Cultural Dr. Elias Bahdur, no centro da cidade. Todos os detalhes aqui: Museu de Paleontologia “Prof. Antonio Celso de Arruda Campos”.

Museu da Ciência em São Carlos

E o último museu dessa lista não é exclusivamente voltado à Paleontologia: o Museu da Ciência Professor Mario Tolentino, situado em São Carlos, a pouco mais de 300 km de São Paulo, é um espaço dedicado à recreação e educação com foco nas áreas científica, tecnológica e artística. Seu ponto forte são as atrações interativas e experimentos, especialmente de física – mas o que realmente nos chamou a atenção foi a área de Paleontologia.

Apesar de bem pequena, a sala dedicada à paleontologia é cheia de curiosidades e informações interessantes, muitas delas descobertas por paleontólogos e biólogos da Universidade Federal de São Carlos. Como se formam os fósseis de pegadas e a descoberta de um fóssil de xixi (!) de dinossauro são algumas delas.

E a grande estrela do museu é um esqueleto de abelissauro, um dinossauro carnívoro considerado o maior predador dentre os dinos brasileiros.

O Museu da Ciência fica no centro da cidade, no subsolo da Praça Coronel Salles. Ah, vale dizer que ele tem um defeito grave: não abre aos finais de semana, o que pode restringir a visita. Mais informações sobre horários, acervo e como chegar podem ser encontrados aqui: Museu da Ciência Prof. Mário Tolentino.


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Outras cidades bacanas para conhecer no interior de SP

  • Olímpia, o paraíso dos parques aquáticos – foi durante nossa roadtrip até Olímpia que paramos para conhecer os museus desse post. Leia também nossos posts sobre o Hot Beach Olímpia e o que fazer em Olímpia além dos parques aquáticos.
  • Itatiba – o Zooparque Itatiba é um passeio bem bacana para crianças de todas as idades, e conta também com um museu super interessante sobre evolução (e com muitos dinos!).
  • Taubaté – conta com dois lugares incríveis para crianças que gostam de ciências: o Projeto Selva Viva, que permite interação com animais, promove a educação ambiental e tem uma área legal dedicada a dinossauros, e o Museu de História Natural de Taubaté, com um acervo impressionante abrangendo toda a evolução até hoje (e várias réplicas e esqueletos de dinos!).

Onde se hospedar no interior de SP

Das cidades que mencionamos, Monte Alto é a menor e por isso conta com poucas opções de hospedagem. Já São Carlos e Araraquara são bem próximas uma da outra e, por serem cidades universitárias, oferecem mais em termos de estrutura.

No mapa abaixo algumas opções de hospedagem em São Carlos:


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Somos uma família de 4: eu, Cíntia, engenheira de formação mas que sempre gostei de escrever e viajar; marido, que me acompanha nas viagens desde 2009; e nossos dois malinhas, Letícia e Felipe, atualmente com 15 e 12 anos, que carregamos por todos os lugares desde que ainda estavam na minha barriga.

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