Hoje finalmente vou dedicar um post inteiro a esse que é um dos nossos museus mais queridos! Contrariando nossa inclinação de não repetir passeios, já estivemos lá umas 3 vezes, fora as visitas que os malinhas fizeram com a escola. O Museu de História Natural de Taubaté (a pouco mais de 130 km de São Paulo) não é daqueles museus imponentes – mas tem seu apelo, por ser extremamente didático e agradar crianças e adultos. E pra nós é pertinho, então sempre é um bom programa!
Ele existe oficialmente desde 2004, quando passou a ocupar o atual prédio, com o apoio da Prefeitura de Taubaté – mas sua história começa lá na década de 70, quando um pesquisador da cidade encontrou, pesquisou e restaurou o esqueleto fóssil de uma ave que teria vivido na região há cerca de 23 milhões de anos: a Paraphysornis brasiliensis. Esse esqueleto gerou um intercâmbio intenso com outros museus no Brasil e no mundo, dando origem ao acervo exposto até hoje. Essa ave gigante (estima-se que um espécime adulto tivesse mais de 2 m de altura), virou símbolo do museu, estampa o mural de entrada e ganhou até um mascote, o Fisó.
O acervo do Museu de História Natural não se restringe a fósseis e réplicas de dinossauros – a intenção é mostrar a evolução da vida ao longo do tempo. No início da exposição estão diversos tipos de rochas e como se formaram, passando então para os primeiros seres vivos e assim seguindo em ordem cronológica.
Há explicações de como se formam os fósseis, as eras paleozóicas e seus animais, fósseis de peixes do cretáceo – e os pontos altos, na nossa opinião: um esqueleto em tamanho real de um plessiossauro e o crânio de um mosassauro (aquele dinossauro aquático enorme que come o Indominus Rex no primeiro filme Jurassic World). Tem outros crânios também, inclusive do ultrafamoso tiranossauro, e depois uma explicação do desenvolvimento dos primatas.
Saindo do passado e entrando no presente, há um corredor para cada tipo de animal, todos eles taxidermizados: aves, répteis, mamíferos – destaque para os macacos e felinos – e paredes repletas de insetos e conchas. No final, um corredor cheio de cabeças: tem cabra, antílope, facochero (aquele bicho meio búfalo que é o Pumba no filme Rei Leão) e outros. Na frente das cabeças, uma breve explicação do que é mimetismo e as diferenças nas pelagens dos felinos. Para terminar a visita, em uma das paredes há um passo a passo do processo de taxidermia e dois dioramas da fauna do Vale do Paraíba (dioramas são esquemas de ambientes em miniatura), com seus principais animais.
Quem quiser pode ainda entrar na sala de vídeo e assistir um filme completo contando a vida de uma saltassauro fêmea, um tipo de dinossauro abundante na região da Patagônia e que foi bem estudado por pesquisadores, uma vez que foi achado um ninho de ovos fossilizados que permitiu até saber como viviam e se reproduziam.
E a melhor novidade da nossa última visita foi que agora é permitido fotografar o interior do museu! Por isso esse post foi atualizado com novas fotos, dando uma ideia melhor da riqueza do acervo desse museu.
Na parte externa fica uma cantina, que vende salgadinhos, sorvetes e outras comidinhas, além de muitos brinquedos e livros relacionados a dinossauros. Difícil sair de lá sem pelo menos uma lembrancinha…
↬ Ficha Completa ↫
↪ Site do Museu: www.museuhistorianatural.com
↪ No Facebook: @museuhistorianaturaltaubate
↪ Endereço: Rua Juvenal Dias de Carvalho, 111 – Jardim do Sol – Taubaté – SP (vindo da Rod. Pres. Dutra, utilizar saída 107)
↪ Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h30 às 17h (fechado em alguns feriados, é bom verificar no site antes de ir)
Ingressos: R$ 20 adulto, mas grupos de famílias pagam R$ 10 cada, crianças até 3 anos não pagam (preços em julho/2019)
↪ Agendamento para visitas monitoradas: pelo telefone (12) 3631-2928
Gosta de levar as crianças em museus? Nós também! E tem um post aqui com os nossos preferidos: Museu é lugar de criança sim!
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