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Igreja Matriz de Jarinu

O que fazer em Jarinu, no interior de SP

Conteúdo atualizado em 19 de novembro de 2024

Jarinu é uma cidadezinha próxima a Jundiaí e Atibaia que, junto a essas duas cidades, faz parte do Circuito das Frutas. A Festa do Morango, por exemplo, que ocorre todos os anos entre os meses de junho e julho, é bem famosa no estado de São Paulo. Mas mesmo fora dessa época há bastante o que fazer e degustar: os arredores da pequenina Jarinu estão cheios de pequenas adegas, alambiques e restaurantes deliciosos!

Aproveitamos um dia para conhecer um pouquinho da cidade e vamos compartilhar aqui o que fazer em um bate-volta por lá.



O que fazer no centro de Jarinu

Começamos nosso passeio pelo centro de Jarinu. E como em toda cidade pequena que se preze, no centro há uma igreja matriz, uma praça em volta e um coreto rsrs.

O interior da Igreja Nossa Senhora do Carmo é muito bonito, assim como o entorno da praça. Há um parquinho grande para as crianças e havia muita gente jogando baralho e dominó nas mesinhas espalhadas por ali. Como era época de Natal havia também alguns enfeites, todos feitos com partes de garrafas plásticas.

Pertinho da praça fica o Alambique Zanoni, um lugar bem simples mas com muitas opções de cachaças artesanais. A loja fica numa casa bem antiga e ocupa uma sala ao lado de onde se fazia o engarrafamento, por isso o cheiro é bem forte. Além de cachaças, há licores e embutidos à venda.

Adegas entre Jarinu e Jundiaí

Do centro de Jarinu pegamos a estrada municipal sentido Jundiaí, conhecida como Rota Etílica, para conhecer as adegas. Nossa primeira parada foi na Adega Empório Falcão, um lugar que à primeira vista parece modesto mas é uma loja bem grande que tem de tudo, de vinhos de produção própria a panelas e botinas. Mas o que encantou nossos malinhas foram as parreiras cheias de uvas do lado de fora!

Seguindo mais um pouco na estrada, já em Jundiaí, paramos no Restaurante Spiandorello para almoçar – um encanto de lugar! Nos sentamos nas mesas do lado de fora e nos esbaldamos com a polenta frita, uma das especialidades da casa, enquanto os malinhas brincavam no parquinho. O restaurante é bem conhecido na região e fica lotado nos finais de semana, apesar de ter poucas opções no cardápio (macarrão à bolonhesa, risoto de miúdos, algumas opções de frango, polenta e saladas). A área externa é deliciosa, com cara de fazenda antiga, ponte sobre um riozinho, patos nadando por perto… malinhas amaram poder explorar por ali.

Ali na área externa do restaurante fica também uma lojinha da Cereser, aquela da sidra que se estoura em 9 entre 10 reveillóns – a loja tem a forma de um tonel, uma graça! A fábrica da Cereser fica em Jundiaí, ali perto, por isso se vê propaganda em todo lugar. Também na área externa fica uma lojinha de artesanato com lindas peças em crochê, além de outras coisas.

Após o almoço seguimos para a Adega Maziero, que fica um pouco mais escondida – é preciso pegar uma estradinha secundária – onde pode-se degustar os vinhos à vontade e por isso vive lotada. Ela ficou famosa na região por ter sido a adega responsável pelo vinho que o Papa Francisco utilizou nas celebrações em sua visita ao Brasil, em 2013. Nas paredes da loja há recortes dos jornais que noticiaram esse detalhe.

A paisagem nos arredores da loja é linda – vê-se os parreirais no alto – e ao lado do estacionamento fica um pequeno jardim com uma carrocinha para os visitantes tirarem fotos.

Saindo dali pegamos novamente a estrada, sentido Jarinu, e fizemos a última parada do dia: a adega da Villa Brunholi e o Espaço Cultural Museu do Vinho. Apesar do nome pomposo, o museu fica dentro de um enorme tonel antigo (segundo pesquisei, tem 6 m de altura e capacidade para 10 mil litros), onde resumidamente se conta a história da imigração italiana na região e a razão por existirem tantas adegas por al, com ênfase na família Brunholi, que dá nome ao bairro, à adega e a um enorme restaurante que fica ali ao lado.

Dentro do museu há também muitos dos equipamentos antigos utilizados na produção de vinho, a explicação química do processo e como ele foi automatizado ao longo dos anos. Apesar do espaço pequeno o museu é bem completo.

Entramos rapidamente na loja ao lado que, vale enfatizar, é bem diferente das demais que havíamos visitado: clara, arejada, dotada de ar condicionado, e com produtos mais finos (e mais caros). Ali é possível encontrar outras bebidas além do vinho, como cachaças, gim e até uma mistura pronta de caipirinha (que compramos), tudo produzido por eles.

Ali finalizamos nosso passeio e seguimos de volta a Jarinu, e dali para casa. Vale contar que no caminho que percorremos há inúmeras outras opções de restaurantes, lojas de frutas, alambiques, sendo possível repetir a viagem várias vezes e ainda conhecer novos lugares. Ficamos com muita vontade de voltar na época da Festa do Morango, quando a programação inclui colheita da fruta e outras atrações.

Onde se hospedar em Jarinu

A região entre Jarinu, Jundiaí e Atibaia, todas parte do Circuito das Frutas, oferece uma boa variedade de opções de hospedagem para quem quiser fazer mais que um bate-volta. Confira no mapa abaixo algumas opções pelo nosso parceiro Booking:

 

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Somos uma família de 4: eu, Cíntia, engenheira de formação mas que sempre gostei de escrever e viajar; marido, que me acompanha nas viagens desde 2009; e nossos dois malinhas, Letícia e Felipe, atualmente com 14 e 11 anos, que carregamos por todos os lugares desde que ainda estavam na minha barriga.

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Respostas de 2

  1. Gente! Que especial, já estive em Jundiaí algumas vezes e nunca tinha ouvido falar de Jarinu. Em breve, espero volta a Jundiaí e vou colocar Jarinu na lista. Apesar de pequenininha, gostei dos atrativos turísticos de lá. Vou querer conhecer sim Adorei a dica! Obrigada!

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