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Beto Carrero com crianças pequenas

Conteúdo atualizado em 1 de setembro de 2023

Colocamos em prática um pedido antigo dos nossos malinhas – há bastante tempo tentávamos encaixar essa ida ao Beto Carrero World como parte de algum roteiro maior e assim surgiu a oportunidade: foi a primeira etapa de uma viagem de uma semana que fizemos a Santa Catarina. O restante do roteiro incluiu 3 dias na serra e 2 em Balneário Camboriú.

Uma das dúvidas que tínhamos era se valia a pena ir ao Beto Carrero World com crianças pequenas – e concluímos que sim!

Aqui não vou me estender contando detalhes do parque pois muita gente já escreveu sobre ele (inclusive eu mesma pesquisei bastante antes de irmos) e não vou ficar aqui chovendo no molhado. Vou contar um pouco da nossa experiência, algumas dicas, e nossas impressões gerais, que podem ser muito úteis na hora de montar um passeio semelhante. Lembrando que nossos malinhas estavam com 7 e 4 anos quando fizemos esse passeio.

Vamos lá?

Como chegamos em Penha

Optamos por ir de avião até Navegantes, que é o aeroporto mais próximo de Penha, onde fica o parque, porque só tínhamos uma semana e indo de carro acabaríamos perdendo muito tempo viajando. No site do parque há várias opções de pacotes com voo, hospedagem e ingressos incluídos, o que pode ser bem cômodo (não sei se necessariamente mais barato). Como sempre, optamos por fazer tudo de forma independente: compramos as passagens pela Gol (com vários meses de antecedência), e compramos os ingressos direto no site do Beto Carrero. E para seguir com o restante do nosso itinerário, alugamos um carro.

Se for alugar um carro, clique no link abaixo e faça uma cotação no nosso parceiro Rentcars!


Hospedagem em Penha

Optamos por nos hospedar numa pousadinha simples, a Pousada Savanna, com bom custo-benefício pela proximidade do parque – e realmente a distância era de alguns minutos andando tranquilamente.

Nos arredores do parque há uma boa oferta de pousadas e pequenos hotéis, a partir dos quais é possível ir até o parque a pé e economizar no estacionamento – confira no mapa abaixo as opções oferecidas pelo Booking.

Booking.com

Ingressos para o parque

Compramos os ingressos diretamente no site do parque, sem intermediários. Os preços podem variar de acordo com a época do ano (nos períodos de férias escolares geralmente são mais caros) e com as promoções vigentes. No nosso caso, como fomos em agosto, pai com um filho pagante entrava de graça – e com isso economizamos um ingresso.

Pra quem vai de carro, o estacionamento é pago à parte (R$ 45 em 2017 – vale confirmar o valor pelo site antes de ir).

Sobre o parque

Vou contar aqui as impressões da minha família, que certamente não valem pra todo mundo. Vale dizer que não sou uma pessoa de parques (não era nem quando criança), portanto encarei a aventura menos como diversão e muito mais como agrado aos meus malinhas, que estavam loucos pra ir há tempos. Mas me surpreendi positivamente e me diverti muito por vê-los felizes, e eles amaram!

Achamos tudo muito organizado e limpo. Todos os brinquedos têm pelo menos 2 ou 3 responsáveis operando as máquinas e organizando a entrada e saída das pessoas. Sou bem cismada com segurança nesse tipo de parque e não me senti insegura em nenhum momento. Achei também a maioria das pessoas que estavam trabalhando nos brinquedos bastante simpáticas e solícitas, inclusive vimos vários visitantes com necessidades especiais tendo toda a ajuda que precisavam.

Sentimos falta de mais placas de sinalização – mesmo com o mapinha na mão, várias vezes meio que perdemos o caminho, ou tomamos o caminho mais longo, o que faz muita diferença no final do dia e todos já estão cansados. É possível também baixar o aplicativo, que têm os mapas e outras informações relevantes, como horário dos shows e tempo das filas.

Mais importante que a idade das crianças é a altura delas. Todos devem ser medidos e ganham uma pulseirinha colorida – a cor da pulseira determina quais brinquedos eles podem ir. E na hora de entrar em cada brinquedo, os responsáveis verificam a cor da pulseirinha e até medem a criança novamente se houver dúvida (ou insistência).

Como todo parque, tem fila… nosso primeiro dia foi uma quinta-feira, final de agosto, então estava bem tranquilo, não passamos mais que 10 minutos esperando. Já na sexta estava mais cheio e sentimos a diferença, principalmente no período da tarde. Há a opção de comprar o Fast Pass, que deve valer (muito) a pena nos dias mais lotados.

Tivemos muita sorte com o tempo nos dois dias: ambos nublados e fresquinhos (eu havia conferido a previsão do tempo antes de ir). Desaconselho fortemente ir no verão com sol a pino – com certeza o dia não vai render por conta do calor. E em muitos pontos não há sombra ou como se esconder do sol, especialmente quem estiver nas filas.

Meus malinhas não são super aventureiros e por isso não fomos em nenhum dos brinquedos radicais – o menor nem poderia ir por causa da altura (o coitadinho ficou frustrado porque nem no carrinho bate-bate ele pôde ir!). Mas se divertiram nos brinquedos mais tradicionais: carrossel, pedalinho, roda-gigante… o brinquedo mais radical que fomos foi o Crazy River, na parte do Madagascar, e uma micro-montanha-russa de jacaré que eles adoraram. A mais velha foi com o pai na montanha russa do Tigor, que é bem curtinha, mas não quis repetir. Fomos também nos shows Hot Wheels Epic Show (muito bom) e no do Madagascar (bem curtinho, na medida para crianças pequenas). Gostamos também bastante do zoológico e vimos os tigres brancos. Meu malinha menor amou o local onde ficam os cavalos (e pode-se passar a mão neles) e o trenzinho que vai até o vale dos dinossauros (ele só fala e pensa em dinossauros ultimamente).

A comida, como esperado, não é barata, mas não chega a ser absurdo. Na praça de alimentação há muitas opções e mesas pra se acomodar – o que foi ótimo, pois meu malinha caçula não experimenta lanche nenhum e pôde almoçar comida do jeito que gosta. Além disso, ali fica o carrossel veneziano, que é lindo. No resto do parque há vários locais que vendem pipoca, sorvetes, lanches e bebidas também.

>> Nós voltamos ao Beto Carrero 5 anos depois dessa viagem, com os malinhas já com 12 e 9 anos, e foi uma experiência completamente diferente! Não só pela idade deles, mas também porque pegamos um dia chuvoso – leia aqui nosso post Beto Carrero com chuva: nossas dicas

Algumas dicas

– Os preços dos ingressos variam durante o ano e há sempre promoções, vale ficar atento e olhar o site antes de comprar. O parque só abre todos os dias da semana nos períodos de férias, no restante do ano somente de quinta a domingo.

– Podendo escolher, melhor ir em dias de semana e fora das férias – além de mais barato, o parque fica bem mais vazio.

– Em caso de crianças com idades muito diferentes pode ser complicado gerenciar os interesses. Mesmo com os meus, de idades próximas, tivemos que nos separar algumas vezes pois cada um queria uma coisa e seria perda de tempo um ficar esperando o outro.

– Há carrinhos e aqueles veículos motorizados para alugar, pra quem quiser se poupar e poupar as crianças de tanta caminhada.

– Dois dias de parque é o ideal – em um dia pode faltar tempo, em 3 o cansaço vence! E vale intercalar os brinquedos com os shows, pra dar um descanso para as pernas.

E a pergunta que todos fazem: vale a pena ir? Eu, como descrente que era, respondo que SIM, vale a pena! Não posso comparar à Disney porque não fui lá ainda (e nem acho que cabe a comparação pela diferença de escala), mas no geral fiquei surpreendida com a organização e a qualidade das coisas. Até os shows, que não esperava muito, são super bem feitos. Por isso digo, se tiver a oportunidade, vá. Se for fã de parques, garantido que vai se divertir bastante!

Seguem alguns links de posts que consultei, mas tem muito mais, é só procurar:

Para entender tudo desse nosso roteiro em Santa Catarina, veja também:


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Quem Somos

Somos uma família de 4: eu, Cíntia, engenheira de formação mas que sempre gostei de escrever e viajar; marido, que me acompanha nas viagens desde 2009; e nossos dois malinhas, Letícia e Felipe, atualmente com 14 e 11 anos, que carregamos por todos os lugares desde que ainda estavam na minha barriga.

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3 respostas

  1. Que texto especial!! Estive por lá nas férias de julho de 2017 também. Porém minha menininha tinha 1 aninho e achamos melhor não ir ao parque. O nosso retorno estava previsto para este ano, outubro, mas, enfim…Sei que logo retornaremos e já tenho as suas dicas para usar.

  2. Nunca fui a Beto Carrero ainda. Até pensei em ir com meu filho quando era criança, mas agora que está adolescente nem sei se ele iria gostar. Mas adorei ver a sua superação. Risos. Obrigada por compartilhar. Beijos

  3. Que texto bacana! fui no beto carrero eu era criança e me lembro que podíamos alimentar o animais. Dei até mamadeira para um cabritinho kkkkk hoje acho que já não pode né? Adorei as suas dicas, preciso retornar

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